domingo, 4 de dezembro de 2011
Boteco em Paris - Bruna
terça-feira, 22 de novembro de 2011
O punhal
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Let it go
A liberdade de dizer que 2+2 são 4
domingo, 20 de novembro de 2011
Eu matei Sarah.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Cartas para Morpheus
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Ele ainda queria ouvir sua voz mais um vez, sentir seu abraço ou ver seu sorriso.
Saber se o cheiro continuava o mesmo.
Mas o que ele julgava ter sido o máximo, pra ela foi o minimo. Ambos jogaram tudo pro alto.
Esquecer o que aconteceu estava fora de cogitação.
Ele se preparava pro seu ultimo adeus.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Auto destruição ou sentido?
Ele se perdeu entre copos e cinzas de cigarros, começou a viver entre o era uma vez e o nunca mais, perdido entre espaços de sobriedade e lucidez. Ele sentia que teve seu orgulho ferido, ele precisava de achar uma forma de preencher aquele eterno vazio que agora fazia parte do seu cotidiano, começou a caminhar por ruelas estranhas, silenciosas e imorais, ele procurou de todas as formas outras formas de prazer.
Ele pegou seu orgulho, engoliu e se rebaixou, se tornou o fim dos tempos, o quebra mundos e possivelmente perdeu a humanidade que ainda lhe restava, naquele momento já não existiam rosas pra ele, na verdade não existia coisa alguma pra ele. É engraçado como em uma singela fração de segundos tudo que ele sentia desapareceu, perdeu o sentido ou ele simplesmente ignorou. Suas crenças e valores não mais existiam, ele morreu no sábado pra poder renascer no domingo. Seus amigos notaram algo diferente no seu olhar, talvez rancor, talvez desespero ou quem sabe até a mais doce forma de ódio que um ser humano poderia sentir.
Todos acharam que ele iria explodir, mas se manteve calmo. Nem uma lagrima sequer foi derramada, pra ele o passado estava morto e ele agora se sentia vivo. Saiu por ai pra enfrentar a tempestade, saiu pra por as ideias no lugar, saiu pra poder encontrar algo que lhe preenchesse. Nada. Ou talvez encontrou, a única coisa que iria ajudar a ignorar aquela dor sentimental, a dor física. E em pouco tempo a Mona lisa caiu, era justo que um homem quebrado espiritualmente também estivesse quebrado fisicamente. Sentia cada gota de sangue e suor se tornar quente, amigável. Ele passou a viver de forma louca, destrutiva. Ele se sentia bem, e por alguns segundos ele esquecia ela.
domingo, 6 de novembro de 2011
O olho da tempestade
Essa é a história de duas pessoas que se encontraram em momentos aleatórios e até talvez, cedo demais. Um deles estava pronto, não demonstrava, mas estava. O outro apenas queria curtir, claro que não estava errado.
Como olhares dentro de uma sala poderiam transformar pessoas, vidas e destinos. Ele sabia desde o inicio, era ela e ninguém mais. Ela provavelmente achava isso também. E por alguns meses os olhares eram tudo. Tudo e todos se moviam mais devagar, quando os olhares se encontravam. O mundo parava pra ele, talvez pra ela também.
Eles se conheceram, conversaram, e se beijaram. E de repente as suas vidas não mais lhe pertenciam. O movimento de um sorriso, de um olhar e tudo se encaixaram. Era visível que eles se apaixonaram ali, desejavam um ao outro de forma inexplicável. Nunca precisam de palavras pra se expressar. E por algum tempo, eles tiveram rosas. Fora bons momentos, foram próximo da perfeição.
Até que ele começou a errar, erros bobos no inicio, depois coisas mais sérias, ela começou a se distanciar, ele começou a não entender. Eles brigavam. Mas ainda se gostavam. Ainda.
Ele começou a ter medo, medo de perder, medo de ser esquecido, medo de ter se envolvido demais e no momento errado. Ela não passava mais confiança pra ele. Talvez fosse reciproco. Ela se afastou por completo. Ele começou a desconfiar. Algo estava errado e ele sabia a desconfiança então se tornou real. Na cabeça dele, não existia essa de acontecer ou não era apenas questão de tempo. Mas ele foi e fez antes. Antes de tudo e de todos, ele quebrou a barreira e fez. Porem se arrependeu no meio do caminho. Ela porem, não se arrependeu. E eles discutiram, mais uma vez, porem essa seria a ultima, no irônico dia 5 de novembro. Ele sentia nojo, dele e dela, ele queria continuar, seu orgulho não deixou e tudo acabou.
Ele se tornou a tempestade, o olho do furacão e saiu. Como uma bomba nuclear pronta pra explodir. Ele decidiu sair pra abraçar a discórdia, ele se sentia vazio, ele queria se sentir vivo. Ele conseguiu tudo que queria na noite, álcool, drogas, brigas, hematomas e um corpo vazio pra se divertir. Ele tentou derramar lagrimas mas se lembrou da sua filosofia: “você não pode quebrar um homem que já esteja quebrado”. Ele não se importou com o que ela estava fazendo, se ela continuou, se ela se embriagou ou se chorou a noite toda. Ele não deu a mínima, ou talvez ele pensasse que não dava.
E ele acordou. Era um novo homem de manhã, vazio, mas era um novo homem. Acordou com vontade de explodir, de xingar e talvez ir na casa dela e dizer tudo que ele queria, como ele se sentia um furacão de emoções. Mas ele não foi, ele sentou e escreveu.
Se ela perguntasse pra ele se ele estava bem, ele diria “eu vou ficar”. E realmente, tudo vai se encaixar.
“Roses are red
Violets are blue
Fuck you, whore”
sábado, 22 de outubro de 2011
Antes da meia noite.
Você passaria a ser meu vicio mais secreto, minha pequena dose de felicidade. Repetiriam os todas as brigas e todas reconciliações. Eu tentaria não errar tanto, ser mais atencioso, carinhoso. Eu não te deixaria se sentir sozinha, eu inibiria todas as suas duvidas e te faria sorrir.
Nós dois iriamos rir das mesmas piadas e sons engraçados que você faria. Eu iria tentar te fazer rir, e muitas vezes apenas eu acharia graça. Novamente enfrentaria o mundo por você, ignoraria todos contra nós dois. Seriamos como Bonnie e Clyde.
Eu tentaria ser intenso como você queria. Provavelmente seriamos taxados de loucos , teríamos um romance utópico.
Então eu iria embora, sem dizer adeus, mas eu deixaria uma promessa pra você: iriamos nos encontrar, talvez daqui um mês talvez daqui 10 anos. E quando isso acontecesse nossos corações iriam disparar, e quando acontecesse eu iria dizer “oi” e recomeçaríamos tudo de novo.